A morte do Orkut me fez lembrar de 2006, quando vieram os ataques do PCC e descobrimos, com duas mortes, que o "partido" monitorava alguns de nós naquela rede. Aconselharam que os perfis fossem apagados; eu mudei o nome do meu. Virei Mattia Pascal, por humor negro (um morto que não morreu), e porque minhas tias tinham ataques de fúria iguais aos da sogra do Mattia - de rolar no chão arrancando os cabelos e rasgando as roupas.
Nenhuma tristeza pelo fim da coisa, nenhuma saudade. No máximo, uma melancoliazinha por haver perdido uns testemunhos de pessoas que, naquele tempo, gostavam de mim e agora não gostam mais.